Esta pesquisa estimou a produção de lixo e analisou sua relação com variáveis ambientais, como temperatura máxima, insolação e precipitação. O estudo foi conduzido em um experimento de 300 × 300 m como parte do projeto intitulado mapeamento de suínos nativos do Brasil e caracterização socioambiental e econômica dos sistemas de produção de castanha do Brasil (MapCast), na Floresta Nacional de Tapajós (FLONA Tapajós). A cada 30 dias por um ano completo (agosto de 2015 a julho de 2016), a coleta de lixo foi coletada e armazenada em um laboratório. Após a secagem, o material foi separado em folhas, madeira, flores e frutas, e diversificado e pesado. Os testes estatísticos realizados foram Shapiro-Wilk (5%), análise de coordenadas principais, teste t, correlação linear de Pearson, correlação cruzada e análise de redundância canônica. Os dados de precipitação e temperatura foram inferiores e superiores, respectivamente, às condições climáticas normais na região, e os dados para insolação solar tinham um padrão anormal em relação às condições climáticas normais. A produção foliar variou entre 169,9 e 965,6 kg ha-1 mês-1, e a madeira entre 26,7 e 501,3 kg ha-1 mês-1, enquanto que para flores e frutas variou de 0,6 a 19,6 kg ha-1 mês-1. A maior produção de folhas foi medida durante os meses com a menor quantidade de precipitação e temperaturas mais altas, e a variação na produção de folhas e a queda total de lixo foi parcialmente explicada pela temperatura e pela insolação.