Pensamos que o IBDFAM, referência do direito de família brasileiro, que tem base monogâmica, é palco e espaço para apresentar e divulgar modelos de “convivência familiar” incomuns, desse Brasil de imensos contrastes. O nordeste brasileiro produziu inúmeras situações nesse âmbito, até um tanto pitorescas, peculiares da cultura e costumes daquela região. Neste pequeno escrito queremos apresentar uma situação extraordinária que sucedeu no norte do Brasil, mais especificamente no médio rio Xingu, Estado do Pará. Não pretendemos fazer uma discussão estritamente jurídica, mas um relato singelo de certa “situação familiar” diferente, de base patriarcal, inesperada nestes tempos pós-modernos, de grande evolução e desenvolvimento nas comunicações humanas.